sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Ribeira do Maloás - Ilha de Santa Maria, Açores (Portugal).

No leito da Ribeira do Maloás, a cerca de 220 m da sua foz, existe uma queda de água, com cerca de 15 a 20 m de altura, que exibe um extenso afloramento de uma disjunção prismática, ou colunar, em escoada lávica basáltica subaérea do Complexo do Pico Alto. Os prismas, de dimensões decimétricas, no topo e na base da queda de água apresentam-se truncados, segundo um pavimento poligonal do tipo “Calçada de Gigantes”

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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Escadórios do Santuário do Bom Jesus do Monte - Braga - Portugal

Escadório do Pórtico - É acedido pelo Pórtico do Bom Jesus, um arco no início da escadaria, onde se encontra o brasão com as armas do responsável pela sua construção, em 1723, o então Arcebispo de Braga, D. Rodrigo de Moura Teles. Neste lanço inicial encontram-se as primeiras capelas da Via Sacra do Bom Jesus, erguidas no mesmo período

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Escadório dos Cinco Sentidos - Neste trecho do escadório desenvolvem-se cinco lances de escadas, intervalados por patamares com fontes alegóricas aos cinco sentidos, pela seguinte ordem: "Visão", "Audição", "Olfato", "Paladar" e "Tato".

Escadório das Três Virtudes - Nos mesmos moldes do Escadório dos Cinco Sentidos, este trecho data de 1837. Possui três fontes dedicadas às Virtudes teologais: a Fé, a Esperança e a Caridade.

O escadório, num total de 581 degraus, culmina no Terreiro de Moisés, onde se localiza a Fonte do Pelicano e a Estátua de São Longuinho, a que se segue o adro e a Igreja do Bom Jesus.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Foz de Égua - Piodão - Arganil - Portugal

Logo à entrada  da aldeia uma ponte de arame suspensa, balança mas não cai,  para o acesso às casas, construída pelos proprietários (acesso privado), mas todos os turistas usam sem restrições.

Para contemplar a  beleza natural, a envolvência que espelha todo o trabalho de restauro das casas.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Miradouro da Eira da Achada - Madeira - Portugal

O Miradouro da Eira da Achada, dotada com diversas instalações de apoio, mostra-nos uma deslumbrante vista sobre a costa norte da Ilha da Madeira.O Miradouro da Eira da Achada, situado no topo da freguesia da Ribeira da Janela, foi inaugurado em 2009. As obras executadas neste miradouro potenciaram a Eira da Achada com uma atratividade não só para os visitantes, mas também para os residentes. 


Este miradouro é dotado de instalações sanitárias, espaços para crianças, zonas para piqueniques e estacionamento.

A partir deste ponto podemos usufruir de vistas deslumbrantes sobre toda a costa norte da ilha da Madeira.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Rio Paiva - Nascente - Distrito de Viseu

O Rio Paiva é um rio português que nasce na Serra de Leomil, mais especificamente na freguesia de Pêra Velha pertencente ao concelho de Moimenta da Beira e desagua no Douro em Castelo de Paiva.



Foi considerado ainda não há muitos anos o rio menos poluído da Europa, e ainda hoje é local de desova de trutas.

Está classificado como Sítio de Importância Comunitária na Rede Natura 2000.

sábado, 25 de outubro de 2014

Palácio Nacional da Pena - Sintra - Distrito de Lisboa

O Palácio Nacional da Pena, popularmente referido apenas por Palácio da Pena ou Castelo da Pena, localiza-se na vila de Sintra, freguesia de São Pedro de Penaferrim, concelho de Sintra, no distrito de Lisboa, em Portugal. Representa uma das principais expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX no mundo, constituindo-se no primeiro palácio nesse estilo na Europa, erguido cerca de 30 anos antes do Castelo de Neuschwanstein, na Baviera.


Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das Sete maravilhas de Portugal.

O palácio está aberto para visitas turísticas, em 2013 teve 755 735 visitantes o que torna o palácio o monumento mais visitado do País nesse ano.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Extinção: metade dos animais da Terra morreram desde a década de 1970


Não são apenas os elefantes e rinocerontes. Os animais selvagens em geral sofreram uma baixa absurda ao longo das últimas décadas. Enquanto a população humana praticamente dobrou, o número de animais caiu pela metade.

O problema da extinção animal

Metade dos vertebrados da Terra – entre eles aves, répteis, anfíbios e peixes – desapareceram entre 1970 e 2010, de acordo com um estudo promovido pelo grupo de conservação WWF, mundialmente conhecido como “Living World Study” (“estudo do mundo vivo”, em tradução livre).

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Ermida da Nossa Senhora da Estrela - Poio - Pombal - Portugal

Situa-se nos contrafortes da serra de Sicó. Aqui destacam-se a igreja da Misericórdia ou capela de Nossa Senhora da Estrela, construída numa gruta natural no alto da serra de Poio, reedificada em 1670 e a ponte medieval, onde funciona um núcleo de antigas azenhas.


Realça-se, também, o pelourinho (Monumento Nacional), a antiga Casa da Câmara, a igreja matriz e alguns vestígios de ocupação pré-histórica. A Redinha encontra-se inserida na Rota dos Vinhos das Beiras. Apresenta condições para a prática de montanhismo. A cestaria e louçaria constituem o artesanato da região.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Fragas São Simão - Figueiró dos Vinhos - Distrito de Leiria - Portugal

Nas Fragas de S. Simão, encontrará uma praia de construção recente, rodeada das imensas fragas, que possibilitam a realização de desportos radicais (rappel, slide, escalada), num local de uma beleza ímpar, que poderá percorrer e assim desfrutar de toda a sua excelência. Ali existe um bar de apoio, instalações sanitárias e balneários.


Fonte: Mais Portugal

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Praia da Marinha – Lagoa, Algarve (Portugal).

A Praia da Marinha é uma das mais bonitas e emblemáticas praias de Portugal, considerada, ainda, como uma das 10 mais belas praias da Europa e uma das 100 mais belas praias do Mundo pelo Guia Michelin, tendo chegado inclusivé a ser distinguida com o galardão "Praia Dourada" pelo Ministério do Ambiente, em 1998, devido aos seus valores naturais singulares. 


Além dessa honrosa distinção, passou ainda a ser a imagem promocional do 'Guia de Portugal' distribuído por todo o mundo. Esta praia situada em Caramujeira, na zona costeira do concelho de Lagoa, no Algarve, tornou-se bastante conhecida não só pelas suas belas falésias, como ainda pela alta qualidade da água que permite vislumbrar o fundo marinho com uma visibilidade única. A Praia da Marinha tem sido muito utilizada pelas agências de publicidade internacionais e pelas televisões para a gravação de anúncios.

Fonte: Portugal +

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Praia dos Três Irmãos – Alvor, Portimão (Portugal).

A praia situa-se na longa e ampla barreira arenosa que, ao proteger a Ria do Alvor do oceano, possibilita a existência de uma laguna interior com extensa área de sapal e canais de águas calmas. Este habitat é um santuário para inúmeras espécies de aves aquáticas, residentes ou de passagem, funcionando também como maternidade para muitas espécies de peixe e de moluscos (dos bivalves ao choco), de elevado valor económico.


A barreira arenosa é imensa, a perder de vista: na face interior fica a pitoresca vila piscatória do Alvor, com as suas casas típicas e os veleiros e barcos de pesca ancorados na ria; depois dos bancos de vasa surgem as dunas, bem sustidas pela vegetação, que se estendem até à praia. Na frente de mar observam-se plantas delicadas como o feno-das-praias, o estorno, o cordeirinho-do-mar, o trevo-de-creta ou o narciso-das-areias. Apesar de quentes e áridas, as dunas abrigam diversas espécies de aves, micro-mamíferos, répteis e muitos insectos. 

Para nascente, o sistema dunar vai-se estreitando e surge uma zona de empreendimentos turísticos. Também as arribas carbonatadas, muito esculpidas pelos elementos, reaparecem na extrema nascente da praia, sendo já visíveis alguns leixões mar adentro.

Fonte: Portugal +

sábado, 18 de outubro de 2014

Praia do Burgau – Vila do Bispo, Algarve (Portugal).

Integrada na povoação do Burgau, é uma praia de carácter urbano e marca o limite poente do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. O areal estende-se ao longo de uma pequena enseada abrigada das intempéries que funciona como porto piscatório e onde ainda se praticam formas artesanais de pesca, sendo utilizadas artes como o covo, a rede de amalhar ou o aparelho de anzol. 


Também aqui, à semelhança do que acontece na Salema, é possível observar o regresso dos barcos à praia depois da faina e petiscar depois o polvo, a moreia ou o sargo, nos restaurantes da povoação. Os utentes da praia dividem assim o areal com os barcos de pesca e respectivo estaleiro. Nas arribas encontra-se uma fortificação do séc. XVII e as ruínas de uma torre altaneira do séc. XVI.

Fonte: Portugal + 

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Praia do Carvalho - Lagoa, Algarve (Portugal).

O recorte da costa configura como que um “V” apertado, acomodando no seu interior um pequeno e acolhedor areal ladeado por paredes rochosas ocres e muito trabalhadas pela erosão. Um cénico e enorme leixão marca a linha central da praia, cortando o horizonte. 


A linha de arriba mantém-se altaneira em toda a extensão da praia: o acesso ao areal é feito através dum túnel escavado à mão na parede rochosa, onde se observam inúmeros fósseis marinhos embutidos. E alguém escavou com gosto e paciência, não só o túnel, mas inúmeros nichos, pórticos e até um cómodo espaço para um bar, em plena face da arriba. 

O barranco que antecede a praia é muito verdejante e alberga densos matos litorais onde dominam o zimbro, a aroeira e a palmeira-anã, a única palmeira nativa da Europa. Um emaranhado de lianas cresce profusamente sobre os arbustos, que se fazem colorir por líquenes na época húmida. Na rocha calcária já exposta à salsugem, crescem plantas típicas das arribas como o limónio ou o vistoso pampilho-marítimo.

Fonte: Portugal +

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Praia da Cordoama – Vila do Bispo, Algarve (Portugal).

Esta é uma vasta praia, com areal a perder de vista para sul e para norte. A visão das arribas em sucessivos recortes, progressivamente mais nebulosos, é deslumbrante. Pela extensão da praia, e apesar de ser por vezes frequentada por escolas de surf e bodyboard, é sempre possível encontrar alguma tranquilidade. As arribas são altivas, atingindo mais de cem metros de altura, existindo nesta praia um morro, que constitui um miradouro natural, onde é frequente realizarem-se saltos de parapente. 


Nas paredes rochosas viradas a norte, vêem-se estratos esbranquiçados reluzentes, que mais não são que extensas coberturas de líquenes. Uma pequena linha de água corre por um barranco até ao areal. O cheiro a esteva é aqui intenso e nas pequenas dunas que se formam na praia é possível observar plantas como o estorno, o cardo-rolador ou o vistoso narciso-das-praias.

Fonte: Portugal +

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Lagoa do Caldeirão do Corvo - Ilha do Corvo, Açores (Portugal).

A Lagoa do Caldeirão localiza-se no chamado Caldeirão do Corvo, no concelho de Vila do Corvo, na ilha do Corvo, nos Açores.


Trata-se de uma lagoa formada no interior da cratera do vulcão que deu origem à ilha, cratera essa que apresenta 3400 metros de perímetro. A lagoa encontra-se a 300 metros de profundidade, contados desde o bordo da cratera até ao mencionado lençol de água. Nela se encontram diversas pequenas ilhas que praticamente a conseguem dividir em lagoas mais pequenas dependendo da pluviosidade.

Encontra-se abrangida pela Zona de Protecção Especial da Costa e Caldeirão da Ilha do Corvo. A atribuição desta classificação procurou preservar toda a área envolvente que é extremamente rica em biodiversidade.

Fonte: Portugal +

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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Praia da Costa Norte – Sines, Alentejo (Portugal).

O cabo de Sines divide o litoral alentejano ao meio. A sul ficam as pequenas praias entrecortadas de rochedos. A norte, ficam quilómetros e quilómetros de areal contínuo, até à península de Tróia. É toda uma outra forma de ser e viver a praia. É o domínio dos grandes espaços, do mar vigoroso. 



Devido à agitação marítima e aos fundos perigosos, a Costa do Norte de Sines (na foto) não está indicada para banhos, mas pode proporcionar uma experiência gratificante a quem procura isolamento e a pujança dos elementos. Os ricos bancos de peixe nas grutas submarinas são motivos de atração de mergulhadores e caçadores.

Fonte: Portugal +

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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Algar do José Rodeira – Benagil, Lagoa (Portugal).

Trata-se de um acontecimento geológico pouco frequente – uma praia de areia fina que ocupa o interior de um enorme algar, criando o ambiente mágico de uma história das mil e uma noites! 


O enorme vazio no seio do maciço calcário inspira-nos uma sensação semelhante ao que se respira no interior das grandes catedrais góticas… Por fim, não há palavras suficientes para descrever este templo dedicado à força criadora da Natureza.

Fonte: Portugal +

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domingo, 12 de outubro de 2014

Cabo Sardão [Costa alentejana] - Odemira, Beja (Portugal).

Entre Almograve e a Zambujeira do Mar fica o ponto mais ocidental da costa alentejana. Guardado por um farol, sentinela do Cabo Sardão, este é um lugar de reconciliação absoluta com a paisagem terrestre e marítima.

Não é possível ficar indiferente perante as imponentes escarpas cavadas a pique em direcção a um mar possante e ao mesmo tempo sereno, ou confrontado com um horizonte de planícies infindáveis, cobertas por uma vegetação rasteira e verdejante.


Aqui, o mundo abranda até quase parar. A brisa diurna faz esquecer preocupações, correrias e más disposições. Aqui tudo é relativo. Só importa a comunhão dos sentidos. A beleza esmagadora e a paz inebriante vão "obrigá-lo" a uma introspecção, a um abandono do supérfluo, a uma demanda fácil da felicidade. Esqueça o tempo. Faça tudo ao ritmo do voo planado de uma ave, do ar ameno, do andar mole e relaxado dos habitantes. Enfim, adaptando um ditado já muito antigo, no Alentejo, faça como os alentejanos.

Neste ambiente tão propício o céu é invadido por milhões de pontos brilhantes de luz, estrelas invisíveis na urbe, constelações mágicas.

Este é um sítio de passagem ao longo da estrada costeira que liga Almograve à Zambujeira. Para atingir o Cabo Sardão passamos pelo Cavaleiro, aldeia pouco badalada, mas onde a pesca à linha do Sargo tem uma presença constante e os Percebes têm mais sabor que em qualquer outro sítio da Costa Sudoeste. 

Caminhe até ao imponente farol, construído em 1915, com uma torre de 17 metros de altura, quadrangular de alvenaria e com lanterna cilíndrica vermelha. 

Mais adiante, junto à falésia, pode admirar os veios cravados nas paredes rochosas, as ilhotas semeadas aqui e ali ao longo da costa, os muitos casais de cegonha-branca que só aqui e apenas nesta costa escolheram o seu local de nidificação. No resto da Europa poderá encontrá-las, mas mais para o interior. Entre as aves típicas desta região, e se estiver atento, verá também falcões-peregrinos, gralhas-de-bico-vermelho e mais raramente francelhos.

Fonte: Portugal +

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sábado, 11 de outubro de 2014

Falésias [litoral algarvio] – Lagos (Portugal).

A zona no Barlavento da orla costeira algarvia é constituída por imponentes falésias e vários algares (abismo natural formado pela acção das águas), por debaixo dos quais existem complexas redes de galerias subterrâneas.

Um bom exemplo deste género de formação é o Algar do Padre Vicente, perto do Carvoeiro, uma enorme cavidade em comunicação com o mar que amplia de forma impressionante o som proferido pelos movimentos das marés.



Em frente a muitas destas arribas, erguem-se de dentro do mar grupos de rochas - os leixões – onde vivem gaivotas e outras aves marinhas como o falcão peregrino e o francelho, espécies residentes nesta zona.

É precisamente entre estas falésias que surgem pequenos, mas aprazíveis vales. São conchas de areia rodeadas pelo ocre de arribas e promontórios onde sobrevivem arbustos e outras plantas selvagens, cujo cheiro se mistura com a maresia.

Algumas destas praias têm ligação entre si através de túneis talhados nos rochedos, como acontece nas praias da Solaria, da Batata, dos Estudantes, dos Três Irmãos e do Alvor.

Umas são recantos tranquilos, pouco frequentados, como é o caso das praias do Camilo, do Canavial, Porto de Mós, João de Arens. Outras são bastante animadas e concorridas, como por exemplo a praia de Dona Ana e a Praia da Rocha. Outras ainda ficam situadas em zonas da falésia constituídas por argilas a que se atribui propriedades medicinais, como acontece com a Praia do Vau.

Uma ampla escolha capaz de satisfazer os amantes de praia que não dispensam as paisagens imponentes.

Fonte: Portugal +

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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Muralhas do castelo de Lagos - Lagos, Algarve (Portugal).

Em 1253, aquando da conquista definitiva do Barlavento algarvio, o castelo de Lagos tinha já um passado islâmico, como ponto de defesa da costa e um dos acessos privilegiados à cidade-capital de Silves. Infelizmente, desse primitivo reduto islâmico, que se pensa poder recuar aos primeiros anos da época califal, quando toda a península islâmica foi sujeita por Abd al-Rahmman III, nenhum elemento material foi, até agora, identificado, e as muitas obras por que toda a cidade passou, nos séculos seguintes, determinaram a destruição deste castelo e o seu sucessivo melhoramento.



As obras patrocinadas pelos nossos primeiros monarcas são também bastante desconhecidas. Sabemos que elas se iniciaram logo no reinado de D. Afonso III, mas notícias mais ou menos fidedignas dão conta da continuação do estaleiro pelos reinados de D. Afonso IV e de D. Fernando, pelo menos, esta última notícia relacionada, provavelmente, com uma campanha modernizadora, em plena crise europeia da Guerra dos Cem anos.

No reinado de D. Manuel empreendeu-se o mais ambicioso projecto de arquitectura militar da praça, reconstruindo-se grande parte da cerca medieval e alargando-se o seu perímetro, para albergar os numerosos fogos que cresceram como arrabaldes do burgo. Da campanha então executada, constava uma segunda cerca de muralhas e, mais importante, quatro baluartes, situados nas zonas mais sensíveis da fortaleza, precisamente aquela virada ao mar e à ria. Desses fortes, apenas se conserva o da Porta da Vila, a Sudoeste das muralhas, tendo os restantes sido suprimidos pela expansão urbana em direcção à ribeira, restando apenas o seu topónimo em algumas ruas, como as da Barroca e da Porta de Portugal. Em 1556 D. João III ordenou a conclusão das obras iniciadas por seu pai, mas conferiu especial atenção à muralha ocidental, por oposição ao projecto manuelino, orientado no sentido de fortificar as secções meridional e nascente. Esta alteração dotou a fortaleza de mais dez baluartes, tornando-a a primeira muralha plenamente abaluartada do território nacional .

Da grandiosa fortificação então construída restam alguns interessantes baluartes, que revelam bem a qualidade da construção e a importância militar que detinham. O baluarte da Alcaria, o mais saliente do perímetro ocidental, é um poderoso recinto quadrangular elevado, ligado às muralhas por uma rampa, e protegido por dois grandes orelhões. Os baluartes da Porta dos Quartos e de São Francisco, que fecham a muralha pelo lado poente, mantêm ainda os parapeitos concebidos para as máquinas de artilharia.
Apesar deste dispositivo militar, a cidade de Lagos não conseguiu resistir ao ataque de Francis Drake, em 1587, no âmbito da guerra entre Espanha e Inglaterra. Perante este facto, Filipe I ordenou a reconstrução e modernização da praça militar, campanha que decorreu nos anos seguintes, com algumas interrupções e até um relativo arrastamento das obras. Durante o domínio espanhol, a cidade de Lagos foi objecto de uma especial atenção. Em 1621, a secção medieval mais fortificada, onde se localiza o actual Castelo dos Governadores, foi transformada em residência do alcaide do castelo, procedendo-se, então, a obras de adaptação desse espaço.

Nos séculos seguintes, Lagos entrou em relativa decadência e as obras efectuadas limitaram-se a consolidar as antigas estruturas e a reforçar a linha costeira, com novos fortins na orla. No século XX, no âmbito das Comemorações dos Centenários, organizadas pelo Estado Novo, Lagos foi um dos pontos fundamentais. Intimamente ligada à figura do Infante D. Henrique, a cidade foi parcialmente reformulada, destacando-se a abertura da Avenida das Descobertas (que regularizou o traçado urbano junto ao mar), e as suas muralhas restauradas e, mais importante, desobstruídas de construções anexas. Na atualidade, as beneficiações continuam, como no caso do Baluarte da Porta da Vila, recentemente adaptado a observatório astronómico.

Fonte: Portugal +

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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Azenhas do Mar - Colares, Sintra (Portugal).

As Azenhas do Mar é uma aldeia no litoral do concelho de Sintra, freguesia de Colares. Desenvolvendo-se ao longo de uma ribeira/linha de água que corre para o Atlântico e quebra as arribas da costa, e na qual existiam azenhas (daí o nome), tem na base uma praia na qual existe uma piscina oceânica.

Para além do pitoresco da paisagem natural, existem nas Azenhas várias edificações de interesse, particularmente no Estilo Português Suave, nomeadamente com azulejaria nas fachadas, como é o caso da escola e a residência para o professor.


Presença em todos os roteiros turísticos de Portugal, é actualmente local de segunda habitação de muitos, sendo que a sua população residente se situa nos 800 habitantes. Tradicionalmente, para além da actividade de moagem, as principais actividades eram a agricultura, com especial relevo para o vinho e alguma pesca e recolha de mariscos (percebes e lapas).

Da memória das gentes do mar ficou devoção a Nossa Senhora do Mar, mas sobretudo celebra-se São Lourenço, santo padroeiro da terra e protector da vinha, cuja procissão se realiza todos os anos em Agosto, fazendo fé nos santos o povo carrega-os até à beira mar para a espectacular "bênção".

O desenvolvimento das Azenhas como estância balnear ocorreu em meados dos 30, quando a 31 de Janeiro de 1930, foi inaugurada a linha do Eléctrico do Banzão até às Azenhas do Mar. Segundo a tradição local, inauguração esteve envolvida em grande festa, com um dos homens amantes da terra, o "Tota", a colocar o chafariz do Arcão a deitar o famoso "Vinho de Colares".

Para a produção do Vinho de Colares, cultivam-se nas Azenhas as uvas "Ramisco", que eram plantadas em covas no solo de areia (para fazer os buracos, os agricultores protegiam-se com cestas de vime em torno do buraco, não fosse uma derrocada tirar a vida a alguém), para chegar ao barro húmido, covas que chegavam a ter 10 e mais metros de profundidade, e era ai que colocavam os bacelos para que dentro de anos começassem a brotar à superfície, chegando esta fase teríamos que esperar mais uns bons 6 a 7 anos, guiando com carinho a vinha rente à areia para que o calor da mesma acelerasse a maturação das uvas, em vinhas viradas ao mar, em pequenas parcelas de muros de pedra solta.

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cascata da Portela do Homem [Parque Nacional da Peneda-Gerês] - Portela do Homem, Terras do Bouro (Portugal).

Portela do Homem (em galego: Portela do Home) é o nome de um passo de montanha sobre a fronteira Espanha-Portugal, na serra do Gerês. Do lado português fica o concelho de Terras de Bouro e do lado espanhol o de Lobios. É também ponto limite do Parque Nacional da Peneda-Gerês.


Situa-se a 822 m de altitude, numa garganta que desce para a Galiza. Este passo de montanha foi atravessado em 1384 pela hoste invasora de Henrique de Trastâmara, obrigada a retroceder acossada pelos pastores e pelos frades guerrilheiros comandados pelo abade de Santa Maria do Bouro, e a 6 de junho de 1828 pelas tropas liberais sob o comando do futuro marquês de Sá da Bandeira após o fracasso da revolução liberal de 1828.

Esta fronteira, para além de ser a única do distrito de Braga e do Baixo Minho, é a via de entrada entre a Galiza e o coração do Parque Nacional da Peneda-Gerês, no concelho de Terras de Bouro.
Perto deste passo de montanha há marcos miliários da antiga estrada romana que ligava Bracara Augusta a Astorga, e a 800 m uma cascata do rio Homem.

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Praia de Benagil – Benagil, Lagoa, Algarve (Portugal)

A praia surge no fundo de um vale muito cavado, associada ao pequeno Porto de Pesca de Benagil, enquanto a povoação piscatória que baptiza a praia dispõe-se já em posição altaneira no topo da arriba. O acesso à praia desemboca na zona reservada às embarcações de pesca artesanal, que também se ocupam das visitas às grutas marinhas e às praias isoladas da região.


Passando os barcos coloridos, o areal estende-se para Nascente, até à imponente arriba de tons ocres, talhada em rochas carbonatadas muito ricas em fósseis marinhos, também chamadas de concheiros, que testemunham uma época pretérita em que o nível do mar se encontrava mais para o interior, submergindo a actual linha de costa. 

Estas rochas encontram-se agora muito esculpidas e modeladas pela acção conjunta da força mecânica das ondas do mar e da dissolução da rocha calcária promovida pela água da chuva. Em Benagil são visíveis modelados rochosos típicos deste tipo de paisagem carsificada, como grutas e algares em corte na face da arriba.

Fonte: Portugal +

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Castelo do Lindoso - Lindoso, Ponte da Barca (Portugal).

O Castelo de Lindoso localiza-se, na freguesia e lugar de Lindoso, concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.


Sobranceiro a terras de Espanha, em posição dominante na serra Amarela, sobre a margem esquerda do rio Lima, este castelo foi erguido de raiz, na Idade Média, com a função de vigia, defesa e marco de soberania da fronteira. Embora não tenha estado envolvido em grandes batalhas ou episódios de história militar, é considerado como um dos mais importantes monumentos militares portugueses, pelas novidades técnicas e arquitetônicas que ensaiou, à época, no país.

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domingo, 5 de outubro de 2014

Ponta da Piedade - Lagos, Algarve (Portugal).

Com uma magnífica vista sobre o Atlântico e as formas das falésias, esculpidas pelo mar e pelo tempo, a Ponta da Piedade constitui um cenário edílico de rochedos recortados em constante contraste com o azul esverdeado das águas.

Situada a dois quilómetros de Lagos, na Costa d’Oiro, e repleta de grutas, baías desconhecidas e praias tranquilas, a Ponta da Piedade é particularmente atraente quando vista a partir do mar.


Uma longa e estreita escadaria conduz a uma pequena enseada, onde barcos pitorescos esperam pelos visitantes que pretendem explorar este paraíso natural. Nestas viagens, os pescadores experientes que conduzem os barcos, contornam as gigantescas esculturas de pedra, ao mesmo tempo que desvendam os seus segredos e revelam os seus nomes.

General De Gaulle, Chaminé, Catedral, Belas-Artes, Camelo, Museu, Submarino, Cozinha e Gruta dos Amores são alguns dos nomes destas rochas disformes que os pescadores vão perpetuando.
A enriquecer todo este cenário, estão todas as aves que aqui têm o seu habitat. A pouca distância da linha da costa existem diversos ilhéus em cujas encostas é comum ver ninhos de Falcões-Peregrinos, Corvos, Gralhas-De-Nuca-Cinzenta, Andorinhões Reais e Andorinhões Pálidos, bem como uma colónia de Garças Brancas e Carraceiros.

Quem tiver força para subir 182 degraus pode desfrutar, do alto do farol, da vista para o promontório que recebeu o nome de Ponta da Piedade e que marca o limite entre a terra e o mar. 

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sábado, 4 de outubro de 2014

Praia da Arrifana [Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina] - Aljezur (Portugal).

Arrifana é uma praia portuguesa, situada junto da localidade homónima, no concelho algarvio de Aljezur. Trata-se de uma praia com Bandeira Azul cujo areal se estende por 500 m. Na sua extremidade sul situa-se dentro de água uma rocha conhecida como a Pedra da Agulha, devido à sua forma vertical. Situa-se muito próxima do Forte de Arrifana.


É considerada como uma das melhores praias para a prática do surf e é muito utilizada por jovens e estrangeiros que procuram a beleza do local e as ondas para a prática desportiva.

Desde há 4 anos que o El Colesterol Restaurante bar se junta a Associação de Pescadores da Arrifana no último fim de semana de julho para produzirem duas festas já míticas na zona. A primeira (sábado) é da responsabilidade da Associação de Pescadores trazendo ao público animação e muita sardinha em honra da santa dos pescadores e no domingo uma festa com muita música para os mais novos com bandas de renome portuguesas e estrangeiras.

As suas condições naturais proporcionam aos surfistas ondas durante todo o ano, protegida por um rochedo a Norte, está protegida das tradicionais nortadas.

Fonte: Portugal +

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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Pelourinho de Elvas – Elvas, Alentejo (Portugal).

Elvas recebeu primeiro foral de D. Sancho II, em 1229, e Foral Novo de D. Manuel, em 1512, no ano anterior à sua elevação a cidade. Embora se tenha certamente erguido um pelourinho na sequência da carta de foral manuelina, nada se conhece actualmente desse monumento.

O pelourinho de Elvas será na realidade o mesmo que se erguia no antigo concelho de Ouguela (hoje integrado em Campo Maior), que recebeu Foral Novo no mesmo ano de 1512. A extinção do concelho, no século XIX, poderá ter justificado a retirada da picota, cuja localização ainda é evocada no topónimo do Largo do Pelourinho, no interior do castelo. 


A coluna quinhentista terá sido desmontada em 1872, e os seus componentes levados para Elvas, onde ficaram depositados no Museu Municipal. Remontado em c. 1942, desta feita na localização actual (diante da Sé), recebeu algumas peças novas, em parte identificáveis através da observação cuidada do monumento. Será o caso do pedestal, em mármore, e dos degraus de acesso ao fuste, já que os originais terão ficado em Ouguela. Também o capitel e o remate são nitidamente peças modernas, embora os ferros de sujeição, intactos, sejam supostamente quinhentistas (Luís KEIL, 1943). 

Sobre uma plataforma octogonal, talhada para vencer o desnível do terreno, ergue-se um soco de quatro degraus também octogonais, de aresta viva, servindo de suporte à coluna. O fuste assenta sobre base prismática, decorada com uma molduração horizontal, e rematada por escócia decorada com bolas, e bocel. 

O fuste, cilíndrico, é composto por dois troços de altura idêntica, espiralados sinistorsum, com espirais decoradas por fiadas de bolas, unidos por anel central torso. O capital é composto por coxim cilíndrico liso, com bolas, e ábaco quadrado saliente, ornado de um motivo espinhado, e rematado por moldura em torsade. Os ferros de sujeição, em cruz, com o formato de serpes e conservando as argolas, foram inseridos entre o capitel e o remate piramidal, com arestas decoradas por bolas.

Fonte: Portugal +

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